Desculpa se não vivo à tua imagem,
Se não sigo o teu rumo de vaidade,
Se nem sempre cedo à tua vontade
E cumpro o que ordena a tua voragem.
Desculpa se o meu mundo é de miragem
E se acredito na fidelidade.
Desculpa se me guio pela verdade,
Ainda que despida de coragem.
Desculpa se não creio na loucura
Do teu mundo de dominância obscura
E de momentos inúteis e vãos.
Não sou igual a ti, alma indiferente.
Não quero o teu controlo permanente…
Desculpa se não estou nas tuas mãos!
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa... Esta sou eu... A sombra, a noite... O nada.
Monday, March 24, 2008
Monday, March 10, 2008
Herança de Saudade
Legado de silêncio e liberdade,
Memória de um futuro que passou,
Somos, talvez, herança de saudade,
Recordação de um sonho que acabou.
Fantasmas de uma vida que quebrou
Ante a profanação da lealdade,
Somos uma ilusão que terminou,
Inocência vendida à iniquidade.
Vozes de um tempo ao nada condenado,
Somos apenas sombras de um passado
Que se perdeu na noite sem lugar.
Ilusões mortas, sonhos destruídos…
A vida deu-nos a voz dos caídos.
A morte não deixou de nos amar.
Memória de um futuro que passou,
Somos, talvez, herança de saudade,
Recordação de um sonho que acabou.
Fantasmas de uma vida que quebrou
Ante a profanação da lealdade,
Somos uma ilusão que terminou,
Inocência vendida à iniquidade.
Vozes de um tempo ao nada condenado,
Somos apenas sombras de um passado
Que se perdeu na noite sem lugar.
Ilusões mortas, sonhos destruídos…
A vida deu-nos a voz dos caídos.
A morte não deixou de nos amar.
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