Já está no site da editora ( www.hmeditora.com ) a capa do meu novo livro. Brevemente estará disponível para aquisição. E enquanto não surgem mais novidades, deixo-vos aqui uma pequena apresentação do livro. Não é nada de profissional, mas espero que sirva para despertar a curiosidade.
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa... Esta sou eu... A sombra, a noite... O nada.
Sunday, April 26, 2009
Friday, April 24, 2009
E Morreram Felizes para Sempre (brevemente)
Não, meus caros. Desta vez não é fantasia. Esse ainda está à espera que chegue a sua hora. Mas este que tendes diante dos vossos olhos é o meu novo livro, a poucas semanas do seu nascimento, graças ao trabalho da HM editora. Não tenho muitas informações para vos dar, ainda. Apenas esta capa, que adoro, e uma síntese muito básica do que tratam estas páginas. É um conjunto de oito contos, oito olhares contemplando os mais secretos meandros da vida real. São histórias de vida e de morte, de tormento e de sombra, de todos os sentimentos muitas vezes ocultos sob um olhar indiferente.
E para já é isto. Mais informações (e, quem sabe, imagens) ficam prometidas para dentro de poucos dias... Para qualquer coisinha, podem sempre contactar-me. (carianmoonlight@gmail.com)
Saudações...
Carla Ribeiro
Friday, April 17, 2009
Travessia
Não sabes de onde vim,
Nem como sinto as trevas dilaceradas do teu corpo sobre mim.
Não entendes a vaga indiscrição
Que se mistura no labirinto dos meus sentidos,
Como suave torpor de ausências solitárias
Que se prendessem no eco da minha devastação.
Não me conheces,
Mas pareces ver para lá dos recessos da minha noite,
Invadindo as pontes da minha miragem secreta
E em sangue trespassando todos os meus labirintos
Num derramar de essências desperdiçadas sobre o abismo.
Nunca me viste,
Nem mesmo conseguiste encontrar a minha presença nos passos da noite
Que me envolvia em divagações sinistradas
De espectral fenecer,
Mas invadiste todas as eras do meu caminho cerrado
E derrubaste as muralhas da minha solidão
Com a imensidade do teu infinito de luz.
Nem como sinto as trevas dilaceradas do teu corpo sobre mim.
Não entendes a vaga indiscrição
Que se mistura no labirinto dos meus sentidos,
Como suave torpor de ausências solitárias
Que se prendessem no eco da minha devastação.
Não me conheces,
Mas pareces ver para lá dos recessos da minha noite,
Invadindo as pontes da minha miragem secreta
E em sangue trespassando todos os meus labirintos
Num derramar de essências desperdiçadas sobre o abismo.
Nunca me viste,
Nem mesmo conseguiste encontrar a minha presença nos passos da noite
Que me envolvia em divagações sinistradas
De espectral fenecer,
Mas invadiste todas as eras do meu caminho cerrado
E derrubaste as muralhas da minha solidão
Com a imensidade do teu infinito de luz.
Friday, April 03, 2009
Cântico
Talvez nem fosse eu
A melodia que o mundo dispersava
Nos cânticos da noite em meu redor.
Talvez…
Não sei.
Talvez chamasse o amor
Aquela sombra que em mim se entranhava
Como ilusão de espectral entidade.
Não sei se era silêncio fugitivo
Ou furtiva tristeza
O que assombrava
O contorno dos meus olhos cansados,
Espelho de mágoa
Onde se repetiam mil passados,
Mas nada se criava.
Talvez nem fosse meu
O lamento
Que pairava na estrada do destino,
Que me prendia aos fantasmas do fim.
Talvez eu fosse apenas o que sou,
Talvez sonho que nunca terminou,
Talvez a morte a florescer em mim.
A melodia que o mundo dispersava
Nos cânticos da noite em meu redor.
Talvez…
Não sei.
Talvez chamasse o amor
Aquela sombra que em mim se entranhava
Como ilusão de espectral entidade.
Não sei se era silêncio fugitivo
Ou furtiva tristeza
O que assombrava
O contorno dos meus olhos cansados,
Espelho de mágoa
Onde se repetiam mil passados,
Mas nada se criava.
Talvez nem fosse meu
O lamento
Que pairava na estrada do destino,
Que me prendia aos fantasmas do fim.
Talvez eu fosse apenas o que sou,
Talvez sonho que nunca terminou,
Talvez a morte a florescer em mim.
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