Morreu em mim a alma em que acreditava.
Perdeu-se a fé naquilo que sentia.
Caiu a imagem bela que antes via
De um monstro que, no fundo, se ocultava.
Morreu em mim a vida que sonhava,
A paixão que dentro de mim ardia.
Perdeu-se o amor, a minha fantasia.
Caiu o que a verdade sustentava.
Acabou-se a vontade dos meus dias.
Apagaram-se as horas fugidias
Em que existia alguém dentro de mim.
Resta de mim miséria de existir!
Miséria de ser eu e de sentir
Que nada mais me aguarda, além do fim!
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