Onde eu sou eu e os sonhos sem sentido
Se transformam em sombras de loucura,
Paira uma cruz da cor da noite escura
Em memória do meu mundo perdido.
Onde morreu o último anjo caído,
Por entre as cinzas da eterna amargura,
Ergue-se o altar de uma magia obscura,
Onde o meu espírito foi consumido.
Onde eu sou o que sou e a sombra passa
Por entre os ecos da minha desgraça,
Há um templo de noite e escuridão.
Meu santuário do tempo derrotado...
Aqui jazem as cinzas do passado,
Na sombra da eterna condenação...
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