No sangue da borboleta florescendo em voz de Fénix
Plantada a luz na pele do anjo moribundo
Desabrocha o labirinto das quimeras enegrecidas
Onde, tímida, repousa a esfinge de asas de corvo.
Com olhos fixando o norte onde se despoletam as luzes,
Brotam das estrelas os fios da seda e do âmbar,
Como amplexos de aranha cega que tacteia obscuridades
Em busca de um olhar perdido nas jóias do infinito
Onde o absurdo cravou a sua sepultura.
Como uma noite de estacas descendo sobre a neblina
Como rubros relâmpagos que brotassem dos dedos do absoluto,
Floresce nos céus o renascimento de todos os enigmas,
Traçando a sul o rasto das antigas caravanas
Que pulsam no sangue dos esqueletos exilados.
E quebra-se a abóbada da catedral abandonada
Ao fúnebre abraço dos ossos do crepúsculo.
4 comments:
Gostei muito de conhecer o blogue, e de... tomar nota das tuas publicações, ler a tua poesia de belíssimo toque misterioso :)
Parabéns, Carla, muitos parabéns!
Primeira visita ao seu blog... e muitos parabéns.
Voltarei, certamente.
Muito Muito Show Mesmo gostei mesmo do seu blog um toque de misterio um pouco de maldade uma genia obra meus parabens!!!
Espero por novas publicaçoes concerteza estarei aqui
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