Alma minha que, dentro de mim, gritas,
Que te esvais em constante sofrimento,
Porque te revoltas? Porque te agitas?
Qual é a causa do teu desalento?
Alma, que cantas tão triste lamento
Que as sombras da dor se tornam malditas,
Porque é que é tão negro o teu sentimento?
Que se prolonga em horas infinitas...
Porque é que a cada hora, a cada instante,
Sinto a angústia do teu choro incessante,
A tortura da angústia que te prende?
Porque, depois de marcada e vencida,
Pediste piedade aos filhos da vida,
Para ver que ninguém te compreende!
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