Um breve pensamento, indefinido,
Passa pela mente distante, vazia.
Instala-se, então, a melancolia
E o negro sonho sente-se perdido.
Vem, depois, a procura de um sentido
Para uma vida sádica e sombria.
Seguem-se o desespero e a agonia
De nada ver senão o céu vencido.
Trava-se, então, a guerra da vontade
De viver contra a dor da eternidade.
Quer quebrar a alma… A voz não o fará.
E é só no fim, quando a dor é mais forte,
Que o silêncio que prenuncia a morte
Surge à luz da lágrima que virá.
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