Anda um fantasma, hesitante, escondido
Nas cinzas de minha alma condenada,
Como a memória de um sonho perdido,
Abandonado ao mais completo nada.
Uma sombra distante, abandonada,
Atravessa o meu coração vencido,
Como uma promessa fria, quebrada,
Perdida nos confins de um céu esquecido.
Espectros vazios, de horror e de amargura,
Cruzam as sombras da minha loucura,
Como ecos de um destino que morreu.
Sombras e espectros, fantasmas e dor,
Atravessam minha vida sem cor,
E tudo habita em mim… excepto eu.
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