Aqui, onde o silêncio negro, obscuro,
É o único que escuta a minha dor,
Lamento o meu exílio sem futuro,
A minha infinita ausência do amor.
Aqui, onde o abismo não tem cor
E a morte é tudo aquilo que procuro,
Tenho o nada como único senhor
E como desejo o abismo mais escuro.
Aqui, banida de toda a verdade,
Rejeitada pela própria liberdade,
Não conheço de mim senão o nada.
Ah! Não haver uma breve memória
Que devolvesse a paz à minha história
E resgatasse a minha alma fechada…
1 comment:
Olá Anjo, passei para voar na imensidão do teu sentir...
Doce beijo
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