Ainda choro a infância destruída
Em que todos os sonhos se apagaram,
Perdidos nas memórias que ficaram,
Incapazes de dar sentido à vida.
Ainda lamento a criança perdida
Na solidão das trevas que restaram,
Dos sonhos vãos, que outros ventos levaram
Para longe da esperança destruída.
Ainda magoa a memória sombria
Daquele grito de vida vazia,
Lançado, em desespero, aos quatro ventos.
Eu sou a inocente condenada,
Que se arrasta, ferida e destroçada,
Entre as cinzas de um campo de lamentos!
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