Agitam-se braços na espera,
Como fúnebre aspiração ao abraço do gelo,
Melancolia de todos os destinos por cumprir.
Na curva das constelações que se dilatam,
Olhos de corvos divagam na contemplação das esferas,
Dormindo por dentro do cosmos que se expande
Até à carícia da espada infinita.
Brota a chuva dos lábios da tempestade
E há fantasmas que dançam entre a bruma da tormenta,
Erguendo ao som do nevoeiro o espectral eco das vozes
Que, conflagradas no crepúsculo dos ecos derramados,
Dormem no segredo dos deuses amordaçados.
E há um traço de negro na treva que desfalece
Sob a flamejante espada da aurora que desabrocha,
A absoluta voz do tempo onde dormem os vultos do abismo,
Feérica fusão de todos os deserdados
Cantando numa só voz…
1 comment:
"sati na hosyan girdhar gansyan mhara man moho ghananami"
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