Olhos cerrados numa muda prece,
Braços abertos para o infinito...
Caído em terra, onde a vida se esquece,
Lábios cerrados, prendendo seu grito.
Lágrimas enchem seu rosto contrito.
No seu coração, a agonia cresce.
Em si, tomou tudo o que era maldito,
Mas é sempre de dor a sua prece.
Por séculos e séculos nascido,
Viveu para redimir o pecado
E por ele morreu, na dor calada.
A agonia é demais! Arrependido,
Vive a sua revolta, abandonado
Numa missão para sempre falhada!
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