Pela eterna adversidade da vida,
Apagou-se o teu brilho de alegria.
Esvaiu-se em noite a tua luz esquecida.
Em mágoa se extinguiu tua magia.
Viveste sempre uma luta sombria,
Aprisionado, sem culpa, sem vida.
Perdeste-te numa luta vazia,
Por quem a tua força foi vencida.
Perdido numa vida fria e nua,
Numa guerra eterna que não é tua,
Crês que os sonhos pertencem ao passado.
Mas os teus olhos brilham de saudade,
Recordando a tua antiga liberdade,
Perdida, para sempre, sem pecado!
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