De onde me vês, caída e miserável,
Podes olhar e não sentir piedade?
Condenada para além da eternidade,
A um mundo de miséria interminável.
Podes permanecer inabalável
Perante tão grande acto de maldade?
Abandonada à minha insanidade,
Perdida numa dor insuportável.
Como podes ser surdo ao meu lamento,
Súplica de dor e de desalento?
Como consegues ser tão inclemente?
Olha para mim! Olha a minha agonia!
Olhando a minha dor a cada dia,
Deus! Podes permanecer indiferente?
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