Um dia há-de vir em que o teu pecado
Te pesará demais para suportares,
E pedirás àqueles que encontrares
Perdão para a escuridão do teu passado.
Um dia há-de vir em que, abandonado,
Enlouquecido pelos teus pesares,
Pedirás ao deus em que acreditares
Que volte a redimir o teu pecado.
Um dia há-de vir em que a tua loucura
Se converterá na maior tortura
E implorarás um segundo de bem.
Mas ouve! Eu sou a voz dos torturados
E, por quantos deixaste abandonados,
Te garanto: não haverá ninguém!
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