Cantam coros de místico esplendor
E impenetrável sonhar de paixão,
A elevação de um místico fulgor
Aos céus da interminável solidão.
Cantam o esplendor do céu sem razão,
Vazio como o seu etéreo louvor,
E as horas nascidas na escuridão
Parecem somente ilusões de dor.
Enchem-se os céus com ecos de saudade,
Aclamações da eterna liberdade,
Oráculos de um deus inacessível.
Mas, na sombra da dor que se escondeu,
Há um corpo que, cego, grita ao céu
Como sobreviver é impossível…
7 comments:
Carla nas "alturas"
Fantástico cara semelhante.
Gosto do soneto.
Obrigada pela visita ao meu "Ortografia". Voltarei aqui.
Continuam fantásticos os teus sentires...
Doce beijo
Recebermos um "lindo" como comentário teu a um dos nossos poemas (neste caso, meu, que a Ursula é mais ligada às artes visuais) é não só um prazer, é também uma honra... Lindo é este, tal como os outros, teu poema.. não nos cansamos de o dizer: és da melhores sonetistas que alguma vez conhecemos... Beijo
"E'l naufragar m'è dolce in questo mare."...!?...
Ciao...un affettuoso abraccio e un caro saluto!
Brutal! Adorei ;)
A escuridão mística da liberdade apaixonada, grita ao deus....
Poderosíssimo este soneto...
Blood Kisses
Post a Comment