Anda um grito nos espelhos do silêncio adormecido,
Como um corvo solitário nas profecias da aurora,
Cantando encantos perdidos no desencanto disperso
De um crepúsculo apagado sob as vozes da ilusão.
Cantam as trevas perdidas como um poema ancestral
Nos recessos destruídos do abismo que embala a ponte
Sob a agitação dos ventos que se arrastam sob a teia
De uma aranha de sudários plantados na infinidade.
E há um olhar desvanecido nas asas do altar do absurdo,
Uma palavra perdida nos nevoeiros da essência,
Lamento que grita às cinzas do corvo da morte humana
Renascida em febril Fénix no rosto do amanhecer.
5 comments:
Muito lindo, Carlinha!
adorei esta parte do poema:
"Anda um grito nos espelhos do silêncio adormecido,
Como um corvo solitário nas profecias da aurora,
Cantando encantos perdidos no desencanto disperso
De um crepúsculo apagado sob as vozes da ilusão."
Beijinhos e boa semana! ;)*
"há um olhar desvanecido nas asas do altar do absurdo,
Uma palavra perdida nos nevoeiros da essência..."
Um poema forte para ler e meditar.
Um beijo.
Cada vez melhor..:)
Obrigada menina linda! :)
E deixa-me dizer-te que este teu recanto está repleto de posts belos. Gostei!
beijinho *
Está muito bonito!
E concerteza, este amanhecer será mais radioso! *
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