Há terra e mar no incêndio dos crepúsculos
Que em flor de sangue desabrocham
No céu crepuscular,
Incompleta fusão entre os deuses olímpicos
E os oceânicos titãs do verso em chamas.
Há um castelo de nuvens
No mais profundo dos abismos do mar,
Fustigado pela tenebrosa mão da divindade
Desfalecida
Que dorme nas entranhas do deserto
Em inversão de séculos em horas
Onde tudo é permitido debaixo do céu.
4 comments:
Gostei deste "céu invertido" onde tudo é permitido... Um bom poema.
Abraço.
Desde tempos imemoriais que, ao coração dos poetas é permitido a inversão de séculos em milionésimos de segundos, ou, por toda a eternidade.
Um beijo!
P.S.: "Há terra e mar no incêndio dos crepúsculos..."
A fotografia do background do blog é um espelho deste verso.
.querida _______Carla
muito obrigada pelas palavras
_____a capa é uma pintura a óleo feita por mim
procurarei os teus livros _________porque tenho estado a ler-te________e a adorar
.os meus______PARABÉNS!
beijO_____ternO
Sem dúvida, um belíssimo poema.
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