Desculpa se não vivo à tua imagem,
Se não sigo o teu rumo de vaidade,
Se nem sempre cedo à tua vontade
E cumpro o que ordena a tua voragem.
Desculpa se o meu mundo é de miragem
E se acredito na fidelidade.
Desculpa se me guio pela verdade,
Ainda que despida de coragem.
Desculpa se não creio na loucura
Do teu mundo de dominância obscura
E de momentos inúteis e vãos.
Não sou igual a ti, alma indiferente.
Não quero o teu controlo permanente…
Desculpa se não estou nas tuas mãos!
4 comments:
Amiga,
Que belo poema!
Muitas vezes também me apetece dizer:
Desculpa por não ser o que querias que eu fosse!
:-) beijo
Ninguem deve estar nas mãos de ninguém...
Esta é a alma que voa de um Profeta
Ao encontro do teu sentimento
Este é o sal de alva espuma
Que te ofereço e diadema de espanto…
Olhos de alma, da tua alma
Quero-os no cais da minha chegada
Espero por ti em manto de ternura
No encontro da minha caminhada
Bom domingo
Mágico beijo
Não peças desculpa, manda-o comer merda.
Voltarei, Carla. Agora já sei o caminho
Beijo da Mel
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