Monday, March 24, 2008

Desculpa

Desculpa se não vivo à tua imagem,
Se não sigo o teu rumo de vaidade,
Se nem sempre cedo à tua vontade
E cumpro o que ordena a tua voragem.

Desculpa se o meu mundo é de miragem
E se acredito na fidelidade.
Desculpa se me guio pela verdade,
Ainda que despida de coragem.

Desculpa se não creio na loucura
Do teu mundo de dominância obscura
E de momentos inúteis e vãos.

Não sou igual a ti, alma indiferente.
Não quero o teu controlo permanente…
Desculpa se não estou nas tuas mãos!

4 comments:

Fátima said...

Amiga,
Que belo poema!
Muitas vezes também me apetece dizer:
Desculpa por não ser o que querias que eu fosse!

:-) beijo

O Profeta said...

Ninguem deve estar nas mãos de ninguém...


Esta é a alma que voa de um Profeta
Ao encontro do teu sentimento
Este é o sal de alva espuma
Que te ofereço e diadema de espanto…

Olhos de alma, da tua alma
Quero-os no cais da minha chegada
Espero por ti em manto de ternura
No encontro da minha caminhada


Bom domingo

Mágico beijo

Klatuu o embuçado said...

Não peças desculpa, manda-o comer merda.

Mel de Carvalho said...

Voltarei, Carla. Agora já sei o caminho

Beijo da Mel